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Este BLOG tem por objetivo apresentar, discutir e fomentar novas possibilidades para a produção
de texto dos alunos do Ensino Fundamental II e Médio.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Proposta para o 8º Ano - Criação de um conto a partir do seguinte texto:

Poema Tirado de uma Notícia de Jornal

João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

MANUEL BANDEIRA

João Gostoso

Era uma sexta- feira qualquer, era uma sexta- feira de cerveja, dia de farriar, mas para João, apelidado de João Gostoso, por ser um sedutor muito “charmoso”, era um sexta de tristeza, afinal havia descoberto que sua esposa, ou melhor, sua “nega” tinha fugido com outro homem, para um lugar desconhecido.
A tristeza de João era grande, por esse motivo o único jeito de tirar essa dor do peito, era beber, dançar, cantar e principalmente farriar. No bar Vinte de Novembro, ele aproveitou a noite, como nunca havia aproveitado, outra sexta- feira; amigos, inimigos, dança, música, cerveja, mulheres, de tudo e mais um pouco João Gostoso usufruiu.
Por mais que a diversão fosse grande, ele sempre estava pensando em seus problemas, lembrando de sua amada, percebendo que antes era feliz e não sabia, descobrindo que a tal farra, já não tirava mais, essa solidão e aperto que batia em seu peito.
Eram exatamente 21h45min. quando João saiu do bar e resolveu caminhar pelas ruas, becos e avenidas do Rio de Janeiro; nada mais fazia sentido em sua vida, tudo era apenas solidão e tristeza, com certeza tristeza.
Após muitos pensamentos, reflexões e mágoa, ele resolveu observar a lagoa Rodrigo de Freitas. João queria se jogar na lagoa, para ver se aquela pura água podia limpar a solidão e tristeza que se manifestava em seu peito, mas ao mesmo tempo não, pois queria enfrentar cara á cara seus problemas.
A tristeza e solidão falaram mais alto e sem muita enrolação, João se jogou na lagoa. A água conseguiu limpar a tristeza que se manifestava em seu peito, mas infelizmente não conseguiu tirar, limpar a de sua alma.

BRUNO MENDONÇA 8ºA

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Poema Tirado de uma Notícia de Jornal

No morro da Babilônia, em um barraco sem número morava João Gostoso, um rapaz de 17 anos, alto, magro e de origem muito pobre, morava com sua mãe viúva e seus sete irmãos mais novos. João era carregador de feira livre e era com seu trabalho que sustentava sua família.
Há uma semana sua mãe teve um infarto e foi levada para o hospital, João teve que comprar remédios absurdamente caros com seu pouco salário e prometeu a sua mãe que cuidaria de seus irmãos até que ela saísse do hospital. Teve que atrasar o aluguel da casa e parar de trabalhar para cuidar de sua mãe e seus irmãos.
Passado um mês sua mãe voltou para casa, um pouco fraca, mas possibilitada de cuidar de tudo novamente. João foi atrás do dono da feira em busca do seu trabalho, mas o que ele dizia era:
- Não.
E voltava a tocar sua feira.
João, furioso, passou o dia procurando trabalho, mas voltou para casa sem nada.
- Mãe... , dizia ele. -O seu Ronaldo não me deu meu trabalho.
Sua mãe, sempre compreensiva, o aconchegava em seus braços e acariciava seus cabelos.
Dali a pouco entra um homem alto, gordo e com uma barba preta enorme entregando um papel nas mãos de João, era uma ordem de despejo. Deviam sair no dia seguinte.
Ele, com os olhos cheios de lágrimas, saiu sem dizer nada. Chegou ao bar Vinte de Novembro bravo como um touro, bebeu tudo o que podia, dançou, cantou e saiu como um louco.
Bêbado, estava andando perto da lagoa Rodrigo de Freitas e de longe avistou uma criança correndo, de repente ela cai na lagoa e grita por socorro. João, fora de si, pula para salvá-la e sem saber nadar, morreu afogado.
Muitos juram que ele se jogou, outros acreditam que foi jogado. Dizem até que colocaram o nome dele no jornal.

CAMILLA SANTOS GARCEZ - 8º E

João Gostoso

João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia, num barracão sem número. Sem família, amigos, tinha sua rotina. Todos os sábados, ia a feira trabalhar para ganhar seu sustento.
Do outro lado do Brasil, seu primo distante Astoufo o procurava, sabendo que tinha um primo e queria encontrá-lo.
Gostoso é um apelido que os colegas de feira o deram ironicamente po ele ser tão feio.
Ele não gostava que zombassem dele, pois era sozinho e sem felicidade. João sabia que sua vida não tinha sentido, porque não tinha nada, e sonhava com algum familiar, nem que seja distante, o encontrasse. Ele já havia tentado procurar alguém, mais sem condições financeiras era impossível, não pedia dinheiro emprestado, pois já estava individado, não conseguia achar um emprego porque quem o via não contratava um homem sujo e mal-vestido.
Cansado dessa vida miserável, foi ao bar Vinte de Novembro, agitou-se, bebeu, cantou, dançou.
Caindo de bêbado, chegou até a lagoa Rodrigo de Freitas, não aguentando mais sua vida, atirou-se e morreu afogado.
Dias após, seu primo consegue chegar em Babilônia, mas era tarde demais.

RICARDO AZENHA MACHADO – 8º B

João Gostoso

Certa noite, um homem sem nome foi ao Bar Vinte de Novembro e, ao sair de lá morreu afogado.Veja um pouco de sua história: João Gostoso era assim conhecido por trabalhar na feira anunciando :"Esse limão tá gostoso!".Na verdade, ninguém sabia seu nome verdadeiro, nem o próprio João.Era pessoa humilde e trabalhadora, mas tinha um ponto fraco: seu passado.Quando criança foi muito torturado pelo pai, que estava sempre bêbado, pela mãe, que lhe castigava por não cuidar de seus irmãos, e pelos amigos: sempre julgado de forma incorreta devido sua situação financeira.Ele era tão maltratado que todos o chamavam de "moleque".
Sempre que se lembrava do seu passado, João ficava muito abalado, e sempre se entregava à bebida.
Morava no Morro da Babilônia, mas no dia do acidente foi ao Bar Vinte de Novembro.Mas não foi lá com o propósito de beber, e sim de pagar o aluguel do seu barracão sem número.
Chegando ao seu destino, ouviu uma conversa a respeito de sua pessoa:"Aquele João, acho que ele é meio alterado das idéias." disse o balconista do Bar."É ... mas também , foi muito maltratado quando criança ..." concordou uma voz estranha.Para João, foi o fim da picada.Entrou no bar e bebeu todas.Havia lá dupla sertaneja cantando, ele cantou e dançou.Foi expulso de lá quando eram 5:00 da manhã.Alucinado do jeito que estava, viu a lagoa Rodrigo de Feitas e pensou que era uma piscina.Foi "nadar" e morreu afogado.Nunca mais alguém ouvirá "Esse limão tá gostoso!".

LARISSA HAJIHARA - 8º Ano A